Já faz um tempo que vem se escutando sobre o mercado do carbono e seus impactos. Mas será em 2023 que (possivelmente) sairá do papel o Projeto de Lei que estabelecerá o mercado de carbono regulado no país. O projeto encontra-se no Congresso Nacional, que discute a conciliação entre interesses políticos, econômicos, sociais e ambientais. Entre tantas incertezas, uma convicção: em relação ao mecanismo adotado, chamado “cap and trade”.
Cap and trade trata-se de uma estratégia de mercado utilizada para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e abordar a mudança climática. Este mecanismo estabelece um limite ou máximo de emissões permitidas em um determinado setor da indústria e possibilita que as empresas intercambiem direitos de emissão entre si. Mas quais são os benefícios para o Brasil? Entre tantos pontos, a agricultura terá grandes oportunidades.
O mercado de carbono vai abrir as portas das práticas de agricultura regenerativa, uma abordagem sustentável para a produção de alimentos que busca melhorar e regenerar os recursos naturais, promover a biodiversidade, aumentar a resiliência dos agroecossistemas e reduzir o impacto ambiental. Diversas terras no Brasil possuem áreas degradadas que podem ser recuperadas para produção sustentável – ativos ambientais incomparáveis no mundo a serem preservados e valorizados, áreas produtivas com oportunidade de melhoria em eficiência e produtividade com maior qualidade de nutrientes e fixação de carbono no solo.
A Embapel trabalha em prol de uma comunidade mais sustentável, pró-ativa e apoiamos toda e qualquer ação ESG do governo e das empresas privadas, pois são desses poderes que começam as maiores mudanças e incentivo para a sociedade.
*Fonte da pesquisa:
https://exame.com/bussola/mercado-regulado-de-carbono-pode-alavancar-agricultura-regenerativa/