Coleta Seletiva no Brasil: Por que Ainda É um Desafio em Muitas Cidades?

Separar o lixo reciclável do orgânico já é uma prática comum para muitos brasileiros, mas, infelizmente, a coleta seletiva ainda é um desafio em boa parte do país. Apesar de sua importância para o meio ambiente, para a economia circular e para a geração de renda de milhares de catadores, a coleta seletiva ainda não está presente em mais da metade dos municípios brasileiros.

Mesmo com legislações como a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), sancionada em 2010, diversos fatores ainda dificultam a ampliação e eficiência da coleta seletiva nas cidades brasileiras. Entre os principais entraves estão:

🔄 Falta de infraestrutura

Muitas cidades não possuem caminhões específicos, galpões de triagem ou rotas organizadas para a coleta seletiva. Em alguns locais, o lixo reciclável é recolhido junto ao comum, o que inviabiliza a reciclagem.

🔄 Baixo investimento público

A coleta seletiva requer recursos para planejamento, equipamentos e capacitação. Muitos municípios enfrentam dificuldades orçamentárias e priorizam a coleta convencional.

🔄 Desinformação e baixa adesão da população

Mesmo onde há coleta seletiva disponível, a falta de campanhas educativas e de conscientização faz com que os resíduos sejam descartados de forma incorreta, comprometendo todo o processo.

🔄 Falta de valorização dos catadores

Catadores e cooperativas de reciclagem são pilares da coleta seletiva no Brasil, mas ainda enfrentam precarização, falta de apoio e reconhecimento institucional.

O que pode ser feito para melhorar a coleta seletiva? Melhorar a coleta seletiva no Brasil exige ações integradas entre governo, iniciativa privada e população. Algumas estratégias incluem:

♻️ Campanhas de educação ambiental contínuas, incentivando a separação correta dos resíduos;

♻️ Parcerias com cooperativas de catadores, garantindo remuneração justa e melhores condições de trabalho;

♻️ Investimentos em infraestrutura, como centros de triagem automatizados e rotas específicas para recicláveis;

♻️ Legislações municipais mais eficazes, com metas de reciclagem e programas de fiscalização;

♻️ Iniciativas de logística reversa, com participação ativa de empresas na destinação correta dos resíduos que geram.

Apesar dos desafios, algumas cidades brasileiras vêm se destacando com ações bem-sucedidas, nossa capital está entre elas:

👍 Curitiba (PR)

Com um sistema organizado desde os anos 1990, Curitiba é referência em políticas ambientais. A cidade mantém coleta seletiva em 100% dos bairros e possui parcerias com cooperativas de catadores.

👍 Porto Alegre (RS)

Foi uma das primeiras capitais a implantar a coleta seletiva em larga escala. A cidade mantém convênios com cooperativas, realiza campanhas educativas e mantém centros de triagem distribuídos.

👍 Niterói (RJ)

A cidade investiu em educação ambiental e ampliou a cobertura da coleta seletiva para mais de 80% da população. Além disso, incentiva a compostagem doméstica e escolar.

A coleta seletiva é fundamental para a sustentabilidade urbana e a preservação do meio ambiente. No entanto, seu êxito depende de políticas públicas eficazes, do engajamento da sociedade e da valorização dos catadores. Com planejamento, educação e investimento, é possível transformar a realidade e tornar a reciclagem acessível e eficiente em todo o Brasil. A Embapel apoia iniciativas voltadas à correta destinação dos resíduos e reforça a importância de projetos e ações governamentais. Acreditamos que, unidos, podemos construir um futuro mais consciente e sustentável.

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